As próteses de silicone foram inventadas na década de 60. Nos últimos anos elas têm se popularizado, principalmente para fins estéticos, aumentando o volume das mamas. Na mastologia, seu uso é muito comum para reconstrução mamária após mastectomia, e correção de deformidades congênitas.
Os implantes modernos são ótimos e seguros, porém, comumente podem apresentar alterações ou complicações como: infecções, contratura (endurecimento da mama), seroma (acúmulo de líquido), dobras e roturas. A mulher que tem silicone deve passar anualmente com um mastologista em consulta de rotina, e ser examinada. Geralmente pedimos um ultrassom para complementar a avaliação. Quando suspeitamos de algum problema relacionado ao implante está indicada a **ressonância** de mamas.
O rastreamento mamário, com a mamografia, está indicado para as mulheres, conforme sua idade e risco para câncer de mama, independentemente de terem ou não silicone. O implante pode dificultar um pouco a visualização e análise das imagens da mamografia, portanto, são necessárias manobras durante a realização do exame, que afastam o silicone, e proporcionam imagens adicionais do tecido mamário.
É importante salientar que a compressão feita durante a mamografia não aumenta o risco de rotura ou complicações nas próteses, mas pode ser mais desconfortável para a paciente.
Dra. Tais Chebat Watanabe
CRM 177167
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